Há uma semana, a Folha da Região destacou, com exclusividade, que a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) irá homenagear os policiais militares de Araçatuba pela atuação no megaassalto, que completa um ano no final do mês de agosto. É uma honraria mais do que justa, e que deve ser estendida também aos policiais civis e federais, como também aos guardas municipais que deram total apoio no momento do crime e dos dias posteriores.
Merecem aplauso da sociedade porque fizeram e ainda fazem um excelente trabalho de combate ao crime. Na edição de hoje, por exemplo, este jornal destaca o fato de que criminosos ligados ao fato ainda estão sendo identificados e presos. Com a 10ª fase deflagrada ontem, a PF já prendeu 43 investigados e cumpriu 95 mandados de busca e apreensão.
Como destaca a nota enviada pelo órgão, a identificação dos investigados e as condutas praticadas por cada um deles decorre da ação da Polícia Federal na elucidação do crime. Após análises e confrontações de todos os elementos e indícios colhidos, esses indivíduos foram identificados após representação da PF junto à Justiça Federal em Araçatuba.
Dos cinco mandados de prisão emitidos, quatro foram cumpridos. Um dos alvos não foi encontrado e, a partir de agora, é considerado foragido da Justiça. Na casa dele foram apreendidos aproximadamente 60 mil reais e uma pistola calibre 380.
“São passos importantes para a construção de um país mais seguro.”
De acordo com as investigações da PF, quatro integrantes participaram fornecendo estrutura logística aos outros membros da organização criminosa. Esses investigados emprestaram uma propriedade rural para servir de ponto de apoio para a consecução do roubo. Outro investigado está envolvido com os principais executores do crime, já presos. Também é possível que tenha estado presente na área central de Araçatuba, atuando diretamente no roubo.
É sempre necessário destacar o trabalho das mulheres e homens na prevenção e combate ao crime. E elogiar o Estado e a União por investirem na inteligência no setor de segurança. O uso da tecnologia para evitar ataques e prender os criminosos é mais do que necessário.
No mês passado, o governo federal anunciou investimento de R$ 123,9 mil em um programa de investigação com uso de tecnologia que já foi implantado em sete estados. A partir deste novo sistema, crimes violentos cometidos com armas de fogo começam a ser desvendados com mais rapidez e precisão no Brasil graças a uma tecnologia que compila informações de projéteis coletados durante as perícias nas cenas de crime, permitindo saber se o mesmo armamento foi usado em outros crimes.
Até o momento, 15 investigações policiais já foram auxiliadas pela ferramenta. As imagens em alta resolução vão para o Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab), projeto estratégico do Ministério da Justiça e Segurança Pública. No caso de Araçatuba, o DNA recolhido, principalmente nos veículos, também foi usado nas investigações. São passos importantes para a construção de um país mais seguro.
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