Após ser notificada de forma extrajudicial pelo Corinthians, a Taunsa procurou o clube em busca de uma solução amigável para cumprir o acordo firmado no fim do ano passado, mas não teve sucesso.
Segundo o ge, a empresa do ramo do agronegócio sugeriu quitar a dívida que tem com o Corinthians de forma parcelada. Inicialmente, o acordo previa que a quitação fosse à vista, o que não ocorreu. Segundo a direção da empresa, ela teve o fluxo de caixa prejudicado pela guerra na Ucrânia.
A diretoria do Corinthians não aceitou as novas condições e apenas espera os prazos legais para entrar com ação de execução da dívida. O clube usaria todo o dinheiro proveniente da parceria com a Taunsa para pagar os salários do volante Paulinho, contratado para esta temporada. O valor total do contrato com a empresa gira em torno de R$ 18 milhões.
“Eu vou para Justiça, a Justiça vai cobrar. Você faz notificação, se não recebe em tantos dias, faz nova notificação, depois mais uma notificação. Se não receber, entra na Justiça. É isso que estamos fazendo. Não sei se já foi a última (notificação). Se não foi, está para ir, aí tem um prazo de não sei quantos dias para fazer a ação. A gente espera receber. O Corinthians vai continuar tomando as medidas possíveis e necessárias para que o acordo seja cumprido”, disse em abril o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves.
Após a falta de pagamento, o clube suspendeu todas as ações publicitárias que tinha com a Taunsa. Os salários de Paulinho vêm sendo pagos integralmente pelo clube, com o presidente Duílio Monteiro Alves afirmando que o calote da Taunsa não afeta o pagamento do atleta, nem da folha salarial do elenco.
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