A mãe e o padrasto da bebê Mirella Fernandes, que foi levada morta para o Pronto-socorro de Penápolis, foram denunciados pelo Ministério Público (MP). O casal está preso desde o dia 18 de fevereiro. O crime gerou comoção e chocou moradores da pequena cidade.
De acordo com o Ministério Público, o padrasto foi denunciado por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, motivo fútil e recurso que impediu a defesa da vítima. Ele também pode ter a pena aumentada pelo crime ter sido praticado contra uma pessoa com menos de 14 de anos.
Já a mãe foi denunciada por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O promotor também entendeu que a mulher deveria ter feito algo para impedir o crime, mas não o fez. A Justiça aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público. Portanto, o casal passou a responder ao processo.
CASO
No dia 14 de fevereiro, a bebê, de um ano e três meses, chegou ao Pronto-socorro de Penápolis com rigidez cadavérica, diversas marcas roxas e possível dilaceração do ânus. A médica que atendeu a criança notou as supostas marcas de violência e acionou a Polícia Militar. A Polícia Civil começou a investigar o caso e pediu exames periciais.
Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina teve hemorragia interna aguda, trauma abdominal e laceração no fígado. De acordo com a delegada Thaisa Borges, os ferimentos foram provocados por um instrumento contundente. “Poderia ser em virtude de agressões provocadas pelos próprios investigados. Acredito que seja isso”, disse.
Um outro laudo da Polícia Científica de São Paulo demonstrou que a criança não sofreu violência sexual. A mãe e o padrasto de Mirella seguem presos preventivamente. Os dois afirmam que a criança morreu após cair de um cercadinho.
*Por Tem Mais
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