O partido Rede Sustentabilidade anunciou apoio formal à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, na tarde desta quinta (28).
Lideranças do partido disseram no evento que o anúncio representa a “maioria” da sigla. Filiados poderão apoiar outros candidatos.
O anúncio foi feito em um ato em Brasília do qual participaram representantes da Rede, entre eles o porta-voz do partido, Wesley Diógenes, e o senador Randolfe Rodrigues (AP), e também do PT, entre os quais Lula, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e os ex-ministros Luiz Dulci e Aloizio Mercadante. No ato, os integrantes da Rede entregaram um documento com propostas para o programa de governo de Lula.
Durante o discurso aos integrantes da Rede, Lula voltou a dizer que o presidente Jair Bolsonaro não está alinhado aos preceitos católicos e evangélicos e se comporta como “fariseu”. Ele também afirmou que Bolsonaro foi eleito presidente em 2018 com base “nas mentiras, no ódio e na provocação”.
“Ele pensa que vai se reeleger assim. Não vai se reeleger. Eles dizem aqui todo dia: ‘Bolsonaro está preparando um golpe, Bolsonaro vai dar golpe’. Vai ter um golpe nesse país: dia 2 de outubro, o povo brasileiro vai dar um golpe no fascismo e vai restabelecer a democracia nesse país”, completou.
Lula também comentou a conclusão do Comitê de Direitos Humanos da ONU segundo a qual o ex-juiz Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato violaram os direitos de Lula. “Hoje eu estou alegre. Esta decisão da ONU, para mim, foi uma lavagem de alma extraordinária”, afirmou.
O apoio do partido a Lula encontrou resistência em parte dos filiados. Entre os integrantes que demonstraram insatisfação estão a ex-ministra Marina Silva e a ex-senadora Heloisa Helena ex-filiadas ao PT. Elas não participaram do ato desta quinta-feira. Durante os discursos, Lula e Gleisi Hoffmann fizeram referências a Marina.
*Por G1.
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