Maycon, autor dos dois gols da vitória do Corinthians sobre o Boca Juniors, rebateu, ontem, a maior crítica ao time na temporada, que é sobre a intensidade do time. Com um meio-campo de qualidade, recheado por nomes como Renato Augusto, Paulinho, Giuliano e o próprio Maycon, a pergunta é se o time conseguirá ser agressivo.
Questionado sobre isso, o volante, com passagem pelo futebol europeu, foi contundente na resposta. “Em alguns momentos, treinadores, jogadores, imprensa, todo mundo que está ligado ao futebol, confunde o momento da intensidade. Na Europa, os times são intensos, mas em certas zonas do campo. Não tem como ser o tempo todo e em todas as zonas do mundo. O City sofre com o jogo em alguns momentos, não tem como ser intenso os 90 minutos” respondeu.
“A intensidade é importante, mas ainda mais é a estratégia. A intensidade nos aproxima da vitória porque ficamos em cima do time, do gol, e a chance de marcar é maior. Mas recuar e respeitar a estratégia é um ponto muito importante”, completou.
Maycon também comentou a evolução do trabalho com Vítor Pereira. Segundo ele, o grupo tem se acostumado cada vez mais ao jeito de o treinador trabalhar. Se a gente quer conquistar títulos, tem que mudar algumas questões, e a intensidade é uma que estamos mudando. Temos que ser intensos e estratégicos, como foi contra o Boca, onde descemos a linha e buscamos o contra-ataque. O Vítor deve estar há uns 45 dias no Corinthians, acho que já deu para o grupo se acostumar com o jeito de treinar”, afirmou.
O volante também destacou o empenho da equipe na Libertadores, após sofrer uma dura derrota no clássico com o Palmeiras, no último fim de semana. “Foram dias difíceis. Mas sabíamos que não ia voltar o jogo de sábado, podemos encontrá-los mais para frente, mas aquele não voltaria. Só poderíamos entregar tudo que tínhamos,” disse Maycon. O volante falou, também, sobre seu futuro no clube. “Sei que meu contrato acaba em dezembro, mas não tenho foco em ir embora nessa janela.”
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