A Rede Globo anunciou a data de estreia de “Nos Tempos do Imperador”. A trama escrita por Alessandro Marson e Thereza Falcão será a nova novela das 18h a partir do dia 9 de agosto.
A novela é a primeira totalmente inédita que a emissora estreia desde o começo da pandemia de Covid-19, em 2020. A novela já havia começado a ser gravada na época, mas a produção teve que ser interrompida por causa das medidas de restrição.
ADIADA
Originalmente, a trama estrearia em março do ano passado. Porém, desde que voltou a produzir, a Globo deu preferência a concluir as tramas que já haviam estreado, como “Amor de Mãe” e “Salve-se Quem Puder”.
No material de divulgação, a Globo afirma que os autores ficaram emocionados em saber que a novela finalmente ganhou uma data de estreia. “Foi a mesma sensação de ter uma sinopse aprovada, o melhor sentimento possível”, contou Alessandro.
“Estamos escrevendo ‘Nos Tempos do Imperador’ desde março de 2018 e foi um choque gigante ficar sem saber, pelas circunstâncias mundiais da pandemia, quando iríamos lançar”, completa Thereza. “Mas não paramos em nenhum momento”.
ELENCO
“Nos Tempos do Imperador” acompanha a vida do imperador Dom Pedro 2º (Selton Melo). Também são personagens importantes na trama a imperatriz Teresa Cristina (Leticia Sabatella), a condessa de Barral (Mariana Ximenes) e os jovens Pilar (Gabriela Medvedovski) e Jorge/Samuel (Michel Gomes).
PRODUÇÃO
A autora Thereza Falcão diz estar ansiosa pela novela. “Acho que já existia uma curiosidade natural, porque Pedro 2º é um personagem extremamente popular no Brasil, mas agora a gente agregou esse fato de sermos a primeira novela totalmente inédita depois de tanto tempo. Por termos começado antes do início da pandemia, temos muitas externas, muitos acontecimentos importantes logo no início da obra”, explica.
“O resgate do contexto histórico somado às histórias envolventes e inspiradoras dos protagonistas constroem uma novela com muita brasilidade, que promete gerar identificação com o público e abrir debates para temas contemporâneos”, afirma o diretor artístico Vinícius Coimbra.
A Globo também tem preferido estrear tramas com mais frente de capítulos já gravados. Isso dá uma margem de segurança maior para o caso de que os estúdios precisem ser fechados novamente por causa de um novo pico da pandemia.
Coimbra explica que o processo de gravação foi completamente diferente do que a emissora está acostumada. Normalmente, na estreia, há 18 capítulos gravados e o trabalho é feito com uma frente de 10, 12 capítulos em uma semana de gravação.
“Nessa novela, fomos montando o roteiro otimizando as gravações com elenco, estúdio e equipes”, disse. “Às vezes, gravamos em um mesmo dia os capítulos 28 e o 80, por exemplo. Gravar com todo esse espaço em um único dia, encontrar a emoção desses personagens levando em conta esse intervalo é mais um desafio para os atores, direção e continuidade”, esclarece Coimbra.
ENREDO
Na trama, Pilar tem o sonho de ser médica e tenta convencer o pai, Eudoro (José Dumont), a deixá-la estudar. O fazendeiro, no entanto, a promete em casamento ao vilão Tonico (Alexandre Nero), o que faz com que ela fuja. O destino vai uni-la a Jorge/Samuel (Michel Gomes), que foi escravizado e também está em fuga.
Enquanto isso, Dom Pedro 2º sente o país ameaçado após um encontro com o general Solano Lopez (Roberto Birindelli), comandante das tropas do Paraguai. Ele convida Luísa (Mariana Ximenes), a Condessa de Barral, para preparar as filhas dele para assumirem suas responsabilidades como membros da família real, mas acaba se encantando por ela.
A personagem também vai apresentar o casal Pilar e Jorge/Samuel ao imperador, fazendo com que ele lute para ajudá-los. Em paralelo, ele vai tentar equilibrar os anseios da população e o bom relacionamento com as províncias.
“Vamos falar sobre a importância de pensar no coletivo e não no desejo individual. É tão rico isso! Você estar em um lugar de poder e conseguir usar isso para o bem”, adianta Alessandro. “Somos donos da nossa história. Vamos mostrar o quanto a luta pessoal de cada um atinge a todos que estão à sua volta e gera transformações”, complementa Thereza.
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