O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira (4) que o governo brasileiro irá comprar a vacina da Pfizer contra a Covid-19. Bolsonaro afirmou que a aquisição só foi possível após o Congresso aprovar o projeto que autoriza a União a assumir responsabilidade por possíveis efeitos adversos dos imunizantes.
Bolsonaro disse que no mês que vem “milhões” de vacinas da Pfizer irão chegar no Brasil, mas disse não saber o número exato. Ele não comentou as tratativas com a Janssen, que ocorrem em paralelo.
— Por que o Pazuello assinou ontem contrato com a Pfizer? A Pfizer é clara, está lá no contrato: não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral — disse Bolsonaro. — Então, já que o Congresso falou que pode comprar essa vacina, o Pazuello ontem assinou o contrato. Vamos comprar. No mês que vem, não sei a quantidade, mas vai chegar já alguns milhões no Brasil.
As declarações ocorreram durante conversa com apoiadores o aeroporto de Uberlândia (MG), onde Bolsonaro desembarcou para seguir para um evento em São Simão (GO). O presidente reclamou da repercussão da frase sua, dita em dezembro, de que a vacina da Pfizer poderia transformar as pessoas em “jacaré” e disse que foi uma “figura de linguagem”.
Em edição extra do Diário Oficial da União, publicada na noite de quarta-feira, o Ministério da Saúde permitiu a dispensa de licitação para comprar 100 milhões de doses da vacina da Pfizer e 38 milhões do imunizanten da Janssen.
Nesta quinta, Bolsonaro também reclamou do trecho de um projeto, vetado por ele, que autorizava estados e municípios a comprar vacinas, e determinava que o governo federal deveria pagar por elas:
— Alguns poucos governadores queriam comprar vacinas. Eles compravam e quem ia pagar? Eu. A que preço? A que preço? Então, vetei o dispositivo. Onde tiver vacina para comprar, nós vamos comprar.
(Com informações de O Globo)
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