O Corinthians recebeu um prazo de 15 dias para pagar R$ 22,1 milhões à Prefeitura de São Paulo por ter usado, nos últimos anos, a rua em frente ao Parque São Jorge como estacionamento particular. A determinação foi publicada na edição desta segunda-feira (23) do Diário Oficial.
Em junho, a Juíza Luiza Barros Rozas já havia determinado o cumprimento da sentença. A condenação, na verdade, saiu primeiramente no valor de R$ 19.5 milhões, mas sofreu atualização devido a honorários advocatícios e correções, o que elevou o montante. Em 2015, cinco anos após o início do processo, o Corinthians retirou grades e muros que marcavam o local para devolver o espaço que foi cedido ao clube em 1996 por 99 anos.
Em nota enviada à Gazeta Esportiva, o Corinthians prometeu procurar a Prefeitura para buscar um acordo.
“O Sport Club Corinthians Paulista aguardava essa decisão da 13ª Vara de Fazenda Pública a respeito de processo iniciado em 2010 e está ciente. O clube vai procurar a Prefeitura de São Paulo a fim de chegar a entendimentos sobre o tema, em consonância com a sentença emitida pela juíza”.
Assim como o clube, que tem eleição presidencial marcada para sábado, a cidade de São Paulo vai definir o novo prefeito em pleito agendado para domingo. Bruno Covas e Guilherme Boulos são os candidatos.
AGRESSÃO
O árbitro Caio Max Augusto Vieira relatou na súmula da partida entre Corinthians e Grêmio a pressão que a equipe de arbitragem sofreu no intervalo do jogo deste domingo (22), na Neo Química Arena.
Segundo o juiz, Eduardo Ferreira e Jorge Kalil, diretores no departamento de futebol corintiano, esbravejaram durante o trajeto da equipe ao vestiário. “Informo que no intervalo da partida, enquanto a equipe de arbitragem se dirigia para o vestiário, dois diretores do S. C. Corinthians Paulista, que se encontravam na zona mista, identificados como os senhores Eduardo Almgren Ferreira e Jorge Agle Kalil, gritavam insistentemente em nossa direção as seguintes palavras: ‘vocês estão caindo na pressão deles, seus covardes’. Informo que ambos foram identificados pelo delegado da partida, senhor Quintino Maudonnet Neto”, escreveu Vieira.
Caio Max Augusto Vieira também revoltou Andrés Sanchez, presidente licenciado do clube. O mandatário prometeu enviar um ofício à CBF e garantiu que o árbitro em questão nunca mais apitará um jogo do Corinthians. As principais reclamações do lado alvinegro se dão pela não expulsão do gremista Darlan pouco antes da apresentação do cartão vermelho para Marllon, ainda no primeiro tempo, e também por uma falta não marcada em cima de Otero na origem da jogada que culminou com a expulsão do venezuelano.
DESFALQUES
A partida complicada diante do Grêmio no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro, vai obrigar o Corinthians a jogar bastante remendado na quarta-feira, contra o Coritiba, pelo Couto Pereira.
As expulsões do zagueiro Marllon e do meia Otero e mais o terceiro cartão amarelo mostrado ao colombiano Cantillo deixam o técnico Vagner Mancini sem contar com esses jogadores para o compromisso na capital paranaense.
O empate sem gols diante da equipe gaúcha, na Neo Química Arena, vai forçar o time a encontrar substitutos para a partida de quarta. Ainda sem vencer no segundo turno do Brasileirão, pelo menos o Corinthians terá pela frente um adversário mais frágil. O Coritiba está na zona de rebaixamento, na 18ª colocação, e amarga três partidas seguidas sem vencer.
Será uma boa chance para o clube alvinegro abrir vantagem para as quatro últimas posições caso consiga vencer.
Comentários sobre esse post