Para os cinéfilos, o tal do Netflix é uma eterna fonte de prazeres. No último final de semana, após o Carnaval pulado no bloco “Unidos do Sofá”, um filme me chamou a atenção no serviço de streaming.
‘Andar. Montar. Rodeio.’ traz a história de superação de uma menina que, aos 18 anos, após um acidente de carro, viu-se paraplégica. Trata-se da corredora de prova dos 3 tambores, nos Estados Unidos, Amberley Snyder.
Passada a fase da revolta, Amberley começou a reabilitação, aprendendo como reconquistar sua independência. Nessa retaguarda, o papel fundamental dos pais e da família para que o processo de superação ocorresse. Como que um desejo, ‘montar e rodeio’ foram os focos dessa menina que mostra uma gigante capacidade de ajudar quem está próximo ou não.
Família, pais e irmãos, foram aqueles que conseguiram ajudá-la para que não se entregasse, que não se sentisse ‘uma coitada’. Independentemente dos problemas, uma Amberley mora no íntimo de cada um. Focada, determinada, motivada e incentivada, soube aproveitar as oportunidades e voltou a correr a prova nos rodeios, que eram sua grande paixão. Os animais desempenharam papel crucial para que ela se reaproximasse do meio em que cresceu e se sagrasse vitoriosa em um dos rodeios mais importantes dos EUA: ‘The American’.
Histórias de superação sempre causam choques de realidade naqueles que se prostram diante de toda e qualquer dificuldade, seja ela limitante ou não. Foco, determinação, motivação e incentivos são ferramentas cruciais para que, a cada choque destes, as pessoas possam sair do sofá e recomeçar, quantas vezes for preciso, até alcançar seus objetivos.
As quedas fazem parte da vida. Levantar é o grande mérito dessa jornada. Ser feliz é, de fato, um estado de espírito, como se vê no filme. É como a história do menino que ficou em 3º lugar numa competição de natação e que foi fotografado ao lado do campeão, vibrando e levantando os braços em comemoração à vitória enquanto o campeão assistia, boquiaberto, àquela cena. Estar em 2º lugar, definitivamente, não é ser o primeiro perdedor.
A. S. Vasconcelos é consultor de carreira
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