A mulher passa por tantas fases que fica perdida. A maior, talvez seja o dueto maternidade/trabalho. Pesquisas revelam que o número de mulheres no mercado de trabalho tem aumentado consideravelmente em diversos setores. Mas são tantos os desafios que elas enfrentam, a começar pela desigualdade salarial – mulheres e homens no mesmo nível funcional, mas não salarial e ainda a discriminação racial, social, religiosa e por aí vai.
No passado a mulher tinha somente um papel na sociedade: ser a dona da casa. As moças se casavam e cuidavam do marido, dos filhos e muitas vezes dos seus pais, ou dos pais do marido. Com o passar do tempo, essa mulher se viu obrigada a ajudar no orçamento ou simplesmente gerir sozinha o seu lar por algum motivo.
A mulher que trabalha fora e fica grávida tem um grande desafio pela frente: escolher entre ser mãe e cuidar da casa; família ou voltar ao trabalho e deixar tudo nas mãos de outra pessoa. Há as que voltam para o trabalho, mas um sentimento cruel as incomoda – a culpa – e, com isso, não sabem direito como lidar com esse novo momento.
Há as que optam por não voltar, cuidar da família, mas ficam com projetos guardados nas gavetas da vida. Outras, após a maternidade, resolvem trabalhar por conta própria e vão em busca de realização profissional, tornando-se empreendedoras.
Muitas retornam ao mercado com os filhos já crescidos, em busca de apaziguar a chamada ‘Síndrome do Ninho Vazio’, procurando ocupações e sonhos para ressignificar a vida.
No mundo, mulheres e trabalhos encontram-se, em algum momento, mas nem sempre conseguem se ajustar, pois elas estão buscando o equilíbrio entre o pessoal e o profissional.
Mas as mulheres são guerreiras e fazem o que é melhor para que sua família não se perca. O amor incondicional pelos filhos faz com que estejam sempre em busca de soluções para ficar junto a eles.
São tantas as denominações, mas ao perguntar aos que as rodeiam, muitos responderão que são guerreiras, batalhadoras, mulheres sensacionais.
Helena Abel é coach
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