Os últimos dias foram tomados pela “briga” do presidente Jair Bolsonaro e a imprensa. O presidente utilizou um texto de site Terça Livre que atribuiu falsamente frase a repórter do ‘Estado’, Constança Rezende para criticar cobertura sobre o filho e senador Flávio Bolsonaro e acabou atacando a imprensa valendo-se de informações falsas divulgadas.
Enquanto a imprensa busca incansavelmente um deslize do presidente para informar, o próprio dá munição para a imprensa mostrar que a “desinformação” sempre será utilizada em favor de quem busca confundir a opinião pública.
A informação sempre terá caráter pessoal, por mais que o jornalista atue ouvindo ambos os lados, é o editor quem define o direcionamento. É sabido que o senso crítico e capacidade de avaliar a verdade dos fatos é algo pessoal, é o leitor que deve tirar suas conclusões. Afinal, nesse caso há desinformação de todos os lados. As redes sociais nunca tiveram conteúdo completo e que se deva considerar suficiente para avaliação de quem lê. Tudo sempre foi resumido a três ou quatro linhas, pois foi feito para quem não tem tempo ou vontade de ler grandes textos, com conteúdo esclarecedor.
Quem não quer cair no “mico” de replicar desinformação em rede social, leia conteúdos mais informativos, tenha senso crítico ao ouvir um áudio divulgado, duvide de tudo e tire conclusões sem paixões partidárias.
Kelly Cristina Taiacolo é jornalista
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