Ninguém pode negar que a evolução tecnológica andou a passos largos a partir da descoberta da máquina a vapor. A partir desta inovação mecanizaram os teares. Os navios passaram a ser movimentados por máquinas a vapor e não pelo vento. E a mais importante invenção: a locomotiva. As redes ferroviárias começaram a crescer e ficou mais fácil o transporte de pessoas e produtos.
De onde vêm estes conhecimentos? Para os teístas, Deus criou tudo e continua a reger tudo. Os inventores e cientistas recebem esta missão de desenvolver ideias e projetos. Outro exemplo é o dom de compor melodias. Seria tudo regido por Deus? Para os Deístas, que usam a razão, Deus existe, mas não interfere em nada.
Uma das invenções dos últimos tempos é a internet. Ficou mais fácil acompanhar as discussões sobre inúmeros temas. Da campanha eleitoral até os dias atuais alguns termos entraram na pauta das discussões: conservador, reacionário, fascista entre outros.
Navegar pela internet não é difícil. Entretanto, emitir opinião sobre estes conceitos requer um pouco de leitura sobre estes assuntos. Saber o que é ser conservador não é um dom, como o do compositor. Tem que buscar literatura e ler muito. Neste caso, os deístas têm razão. Ninguém nasce culto.
Na campanha passada, o candidato vitorioso fez inúmeras propostas de mudança e foi chamado de fascista e outros adjetivos. Já o grupo opositor se qualificou como conservador. Poder ser que se referiam a conservarem-se no poder e não no conceito do que é ser conservador. Numa linguagem simples, conservador aceita mudanças e inovações, desde que sejam para melhorar.
O Carnaval inovou. Tocou todo tipo de música. Até sertanejo. O folião conservador aceita estas inovações, mas prefere ater-se ao conceito, se não melhorou, fica com o tradicional baile com marchinhas e aquelas típicas músicas. Músicas descontraídas e alegres, que o politicamente correto condena: Olha a cabeleira do Zezé… – Homofobia. O seu cabelo não nega mulata… – Racismo.
Benute Santos é economiário
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