A Prefeitura de Araçatuba informa que poderá romper o contrato com uma das empresas responsáveis pelo transporte de alunos da zona rural do município, devido à má qualidade do serviço prestado.
A informação foi passada à Folha da Região após a mãe de um aluno registrar um boletim de ocorrência, relatando que ele ficou mais quase três horas na escola, aguardando o ônibus para voltar para casa.
De acordo com a denunciante, uma pescadora que mora no condomínio Córrego Azul, que fica na estrada Caran Rezek, o caso aconteceu na última sexta-feira. O boletim de ocorrência foi registrado na manhã de sábado.
Ela contou à polícia que o filho dela, que não teve a idade informada, estuda na escola municipal Selma Maria Trevelin de Jesus, localizada no bairro Engenheiro Taveira. Para estudar, ele utiliza os serviços prestados pela empresa que é contratada pela Prefeitura para fazer o transporte de estudantes da zona rural do município.
A mãe do aluno disse que na sexta-feira, ele saiu da aula às 12h e foi para a frente da escola aguardar o transporte para voltar para casa. Como o ônibus demorou a passar, a direção da escola acolheu o menino e telefonou para mãe dele, informando o caso.
Ainda segundo a denunciante, o ônibus só passou na escola para pegar o estudante às 14h50. Assim, a criança chegou em casa apenas às 15h10, o que de acordo com a mãe, a deixou bastante preocupada.
A mulher afirma que a empresa responsável pelo transporte dos alunos comete vários atrasos na ida de e na volta dos alunos e que ultrapassa os limites de velocidade. Outra reclamação feita por ela é que em dia de chuva, é comum o transporte dos estudantes ser suspenso e eles acabam ficando ser ir às aulas.
REINCIDENTE
A Prefeitura informa que essa empresa já foi penalizada pelo município em decorrência do serviço ser prestado de forma não satisfatória. A administração municipal afirma ainda, que a empresa já foi notificada sobre o caso ocorrido na sexta-feira e caso não apresente defesa nos termos legais, será novamente penalizada.
“Por se tratar de reincidência, as penalidades são mais severas, podendo chegar ao rompimento do contrato, conforme a gravidade do que for apurado”, informa a nota.
Entretanto, a Prefeitura não informou que tipo penalidade foi aplicada anteriormente.
A reportagem tentou contato com a empresa de ônibus pelo telefone que consta na internet, mas não foi atendida.
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