A Maria Fernanda tem 3 anos e meio, mas logo nos primeiros meses de vida, o pai dela, o assessor de investimentos Fernando Fabris, fez alguns investimentos em títulos públicos e fundos de investimentos pra filha. Maria Helena é a outra filha do Fernando. Ela nem completou três meses, mas o pai já pensa no futuro da bebê.
Fabris contou que desde quando conseguiu tirar o CPF da Maria Fernanda, decidiu abrir uma conta na corretora em que é assessor. Com isso, começou fazer aportes mensais em previdência e títulos públicos para a Maria Fernanda. Para a Maria Helena, o assessor conta que já está poupando também. “Estou no processo de abertura da conta, mas ela já tem recursos aplicados”, disse.
O assessor contou que, por trabalhar no mercado financeiro, sabe da importância de poupar e que uma programação a longo prazo traz excelentes resultados. “Eu decidi fazer esses planejamentos de longo prazo pra que elas tenham uma reserva, seja pra faculdade ou mesmo para não partirem do zero quando já tiverem seus recursos e possam continuar poupando pra aposentar”, afirma.
Conforme Fabris, a previdência privada tem seus benefícios, mas os investimentos estão muito ligado a perfil da pessoa, idade, sensibilidade a riscos. “Quando falamos em PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), pra quem entrega declaração completa de Imposto de Renda, permite aproveitar incetivos fiscais para pagar menos impostos. Já no VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é uma opção para quem pretende fazer um planejamento sucessório, quer dizer, definir quais herdeiros ficarão com o dinheiro, o que facilita na partilha de bens, pois não entrarão no espólio e nem no inventário, economizando tempo e dinheiro com custos advocatícios”, orienta.
“Além de que, no inventário teria um imposto chamado ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações), que nesse tipo de aplicação a pessoa fica isenta desse pagamento”, completa.
O assessor afirma que é preciso prestar atenção nesses planos de previdência, pois eles têm taxas de administração e de carregamento, que em alguns casos tornam essa aplicação menos vantajosa em relação, por exemplo, a títulos públicos, CDB’s (Certificados de Depósito Bancário), Fundos de Investimentos, LCI (Letra do Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).
No caso de investimentos para crianças, Fabris afirma que outras boas opções são fundos de investimentos e os títulos públicos, em especial Tesouro IPCA+2035, que é um título indexado ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), principal índice de inflação brasileiro, e mais uma taxa de juros prefixada. “Esse título traz uma vantagem de sempre pagar um retorno superior a inflação do período”, afirma.
“Você pode investir para seu filho com R$ 50 ou até menos nesses tipos de aplicações, como previdência,fundos de investimentos ou títulos públicos, e com certeza vai colher bons rendimentos”, completa.
O ideal antes de escolher o melhor investimento é estudar e entender as opções oferecidas no mercado e o plano que mais se adéqua ao perfil e expectativas para o amanhã. Simular com especialistas de confiança e escolher empresas que sejam referência no mercado são as principais dicas.
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