Os candidatos de Araçatuba nas eleições deste ano gastaram ao todo R$ 1.023.452,19 em suas campanhas. Por outro lado, os postulantes do município receberam recursos no patamar de R$ 1.625.594,19 (saiba o quanto cada candidato gastou e recebeu no pleito deste ano no quadro ao lado).
Entre os concorrentes da cidade, o que teve mais despesas contratadas nas eleições de 2018 foi o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas (PT). Segundo o site de divulgação de candidaturas e prestação de contas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o petista teve gastos no valor de R$ 370.231,65.
A maior parte dos recursos de Gabas foi para o pagamento de pessoal, que somaram R$ 109.900,00. Porém, o ex-ministro também fez doações a outros candidatos ou partidos no montante de R$ 98.210,00. O limite para suas despesas, estabelecido pela Justiça Eleitoral, foi no patamar de R$ 2,5 milhões.
Gabas também foi o postulante de Araçatuba que mais recebeu recursos para sua campanha: R$ 639.561,23. O maior doador de recursos para sua candidatura foi o diretório de seu próprio partido, que disponibilizou ao postulante a deputado federal a quantia de R$ 507.000,00. Ele obteve também R$ 126.050,00 de pessoas físicas e R$ 405,00 de doações de candidatos.
O ex-ministrou utilizou uma novidade para a arrecadação de recursos para campanha: o financiamento coletivo. Por meio dessa modalidade, Gabas conseguiu R$ 3.560,00. O petista recebeu 45.045 votos no domingo (7) passado, ficando como suplente.
MENOR
Já o candidato do município que teve a campanha com gastos mais modestos foi o advogado Felipe Luiz (NOVO), que concorreu a uma vaga de deputado estadual. O limite de gastos definido pela Justiça Eleitoral para sua candidatura – no total de R$ 1 milhão – não chegou nem perto de ser alcançado.
De acordo com o TSE, o postulante teve despesas contratadas na ordem de R$ 863,20. Como sua campanha focou mais na divulgação por meio das redes sociais, Felipe teve despesa maior com o impulsionamento de conteúdo nas redes sociais: R$ 600,00.
Outros R$ 250,00 foram gastos com material impresso e R$ 13,20 a título de “taxas bancárias, encargos financeiros ou operação com cartão de crédito”. Felipe também foi candidato da cidade que teve menos dinheiro para gastar na campanha. Ele tinha à sua disposição R$ 2.750,00 – a maior parte (R$ 2.200,00) oriunda de seu próprio bolso. O restante (R$ 550,00) foram doações de pessoas físicas.
Assim como os demais postulantes do Partido Novo, o advogado não utilizou recursos do fundo partidário ou do fundo especial criado para financiar campanhas nas eleições deste ano. Felipe Luiz ficou como suplente, obtendo 4.902 votos no último domingo.
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