Caso seja eleito para o seu oitavo mandato consecutivo, o deputado estadual Roque Barbiere, o Roquinho (PTB), de Birigui, pretende destinar a maior parte das emendas parlamentares, às quais têm direito, para a área da saúde, visando à compra de medicamentos, equipamentos, pagamento de salários de médicos e enfermeiras, bem como os demais custeios dos hospitais da região.
Segundo o petebista, até então, ele dedicou a maior parte desses recursos para obras de asfalto. Porém, ao visitar os municípios, percebia que as ruas estavam todas esburacadas. “(Verba para saúde) não tem inauguração, festa ou placa, mas ajuda a salvar vidas”, afirmou Roquinho.
O petebista é formado em direito e educação física. Começou sua vida política em 1982, como vereador em Birigui. Em 1988 foi eleito vice-prefeito do município. Já em 1990 iniciou o seu primeiro mandato como deputado estadual. Candidatou-se a prefeito de Birigui duas vezes: em 2008 e 2012. Porém, não foi eleito.
Roquinho afirmou que vai disputar mais uma vez uma cadeira na Assembleia, pois gosta da política e acha que ainda pode ser útil para a região. “O dia em que achar que não sou mais, eu paro”, comentou o petebista. Por outro lado, se não for eleito, o candidato disse que não ficará triste, apenas “um pouco menos feliz”. “Não posso ficar triste, pois a população já me elegeu sete vezes seguidas”, disse Roquinho.
Com bastante experiência em campanhas eleitorais, o parlamentar falou que a disputa deste ano está mais complicada por causa do alto número de desempregados e pela baixa credibilidade da classe política. “Muitos dizem que querem deixar de votar. Mas você vai deixar que outro faça uma escolha em seu lugar? Não precisa ser em mim, mas que você vote em alguém. E que ele seja do nosso pedaço”, assinalou o postulante.
Ele acredita que seria possível eleger três deputados na região. Porém, com muitos candidatos locais, somados aos que vêm de outras regiões, corre-se o risco de não ser eleito nenhum representante. “A região perde com isso”, disse Roquinho. Para ele, uma solução seria o voto distrital. “Em Birigui, na eleição passada, mais de 400 deputados estaduais de fora tiveram votos. Depois não voltaram nem para trazer um palito de fósforo”, concluiu.
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