A Prefeitura de Araçatuba emitiu nota nesta quinta-feira (6), informando que acompanha o caso da brasileira Ana Paula Guimarães, 37 anos, que há 14 anos foi para os Estados Unidos para trabalhar e que estaria morando na rua, conforme informado pela mãe dela à Folha da Região.
Matéria publicada na edição desta quinta-feira relata o drama da cozinheira Maria Aparecida Lemos dos Reis, 58, que disse não saber mais a quem recorrer para tentar a ajudar a filha.
Nota assinada pela secretária municipal de Assistência Social, Maria Cristina Domingues, informa que a cozinheira procurou a secretaria em 11 de julho e relatou toda a trajetória da filha, que foi para os Estados Unidos para trabalhar na Ford.
Segundo o que informou à Prefeitura, a filha dela viveu 12 anos em Washington, mas ao ficar desempregada, foi para Chicago. Como residia com o patrão dela, que a perseguia, decidiu largar o emprego e deixou a casa dele.
Por ter perdido os documentos pessoais, não conseguiu novo trabalho, e por estar com o visto de permanência nos Estados Unidos vencido, não conseguia retirar documentos novos. Para pedir esses documentos, ela teve que recorrer à Embaixada do Brasil, em Washington, que posteriormente os enviaria ao Serviço de Imigração.
Maria Aparecida relatou ainda, que Ana Paula foi internada por pneumonia e por ter desenvolvido trombose, não tem como viajar de volta ao Brasil, por ser proibido embarcar nessas condições.
O hospital em que ela teria sido atendida seria o Swedish Covenant Hospital of Chicago e que a mãe precisa mandar dinheiro para custear o tratamento, por isso, teria feito empréstimos. Sem ter onde morar, Ana Paula estaria na rua, nas imediações desse hospital, segundo o que relatou a mãe dela à Prefeitura.
CENTRO POP
A secretária informa que inicialmente Maria Aparecida queria saber se nos Estados Unidos haveria um serviço semelhante ao prestado pelo Centro POP, em Araçatuba, que pudesse acolher Ana Paula.
Segundo Maria Cristina, ela foi orientada a procurar o Itamaraty, a Defensoria Pública, a Cáritas Internacional (entidade de assistência social ligada à Igreja Católica) e comentou que poderia tentar contato com um padre brasileiro que mora nos Estados Unidos.
Entretanto, afirma que foi solicitado à cozinheira que informasse o local onde a filha dela poderia ser encontrada, mas não houve resposta.
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