Caso seja eleita deputada estadual, a candidata Francisca Britto (PCdoB), de Birigui, quer discutir com a população dos municípios quais áreas necessitam de investimento antes de destinar emendas parlamentares. “É preciso participação popular”, afirmou a postulante, que comentou que, na maioria das vezes, as emendas parlamentares vão para melhorias em asfalto, sem perguntar aos munícipes se aquele investimento é prioridade para eles.
Francisca é advogada especializada em execução criminal e previdenciária. Desde 2013, ela mora com a família em Birigui. Foi candidata a vice-prefeita nas eleições municipais de 2016 na chapa do ex-vereador biriguiense Paulo Bearari (PT). Porém, eles não foram eleitos. A postulante disse que decidiu entrar na vida política, entre outros motivos, para ajudar a população mais carente.
Sua campanha está focada nas redes sociais e na distribuição de panfletos. “A minha campanha tem um lema: apenas o coletivo interessa. Minha campanha é voltada para a sociedade. Não faço promessa, pois quero dialogar primeiro para ver o que vamos fazer. Promessa qualquer um pode fazer. É preciso empenho”, falou Francisca.
Se conseguir uma vaga na Assembleia de São Paulo, Francisca pretende fazer valer as leis que protegem as mulheres. Ela explicou que a legislação em defesa da mulher existe, como a Lei Maria da Penha, mas ela não é aplicada. “Uma medida protetiva de 200 metros de distância vai impedir que o agressor se aproxime da mulher? Não. É preciso fiscalizar se a lei está sendo aplicada”, assinalou a candidata.
A postulante também disse que vai atuar em defesa dos grupos LGBTs e afirmou que é a favor da criminalização da homofobia. De acordo com a candidata, além da violência que essa minoria sofre por causa do preconceito, ainda existe uma grande burocracia para essas pessoas mudarem seu nome, por exemplo.
Entre outras propostas, a candidata também quer lutar por mais acessibilidade, especialmente para crianças com necessidades especiais.
Ela citou que as ruas e o transporte público não estão adaptados para elas. Além disso, Francisca contou que tem ouvido muitas mães reclamarem da falta de médicos especialistas para atender essas crianças na rede municipal.
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