O Ministério da Saúde lançou nesta semana uma nova campanha para atrair a atenção de mais de 20 milhões de adolescentes brasileiros, de 11 a 14 anos, para a vacina contra o HPV, o Papilomavírus Humano.
A expectativa é de vacinar 9,7 milhões de meninas e 10,8 milhões de meninos. Desde a incorporação da vacina HPV no Calendário Nacional de Vacinação, 4 milhões de meninas procuraram as unidades do SUS (Sistema Único de Saúde) para completar o esquema com a segunda dose, totalizando 41,8% das crianças a serem vacinadas.
Entre os meninos, que foram incluídos na vacinação contra HPV no ano passado, 2,6 milhões foram vacinados com a primeira dose, o que representa 35,7% do público alvo. Em relação à segunda dose, foram aplicadas 911 mil vacinas, completando, desta forma, o esquema de vacinação.
A imunização é eficaz e protege contra vários tipos de cânceres em mulheres e homens. A vacina é oferecida, gratuitamente, em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do País.
A DOENÇA
O HPV (vírus do papiloma humano, do inglês human papiloma virus) é uma infecção sexualmente transmissível, provocada por vírus que atacam, especialmente, as mucosas (oral, genital ou anal), tanto nas mulheres como nos homens.
Existem mais de 200 variações desse tipo de vírus. No Brasil, há predominância na circulação de quatro subtipos que atingem tanto homens quanto mulheres.
De acordo com o Ministério da Saúde, existem 12 subtipos de HPV que estão, segundo a literatura científica, associados aos cânceres do colo do útero, de pênis, de orofaringe e, até mesmo, de câncer reto-anal.
A principal forma de transmissão é por via sexual, que inclui contato oral-genital e genital-genital. Embora de forma mais rara, o HPV pode ser transmitido durante o parto ou, ainda, por determinados objetos. Em curto prazo, a infecção não apresenta qualquer tipo de sintoma. Em longo prazo, o diagnóstico geralmente aparece quando a infecção já provocou o surgimento desses cânceres.
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