A família do comerciante Alcides José Domingues, 69 anos, que morreu no dia 12 de março de 2016 depois que teve o carro dele atingido por um Mustang em alta velocidade na avenida Brasília, em Araçatuba, entrou com ação pedindo indenização por danos morais e materiais contra o motorista do carro esportivo, o empresário Luciano Justo.
Justo dirigia pela avenida Brasília um carro esportivo Mustang a 140 quilômetros por hora, segundo laudo da Polícia Científica, e bateu no carro do comerciante que cruzava a avenida. Domingues morreu na hora. Justo estava em um restaurante na mesma avenida, antes do acidente, e segundo a Polícia Civil, teria bebido vários chopes.
O empresário chegou a ser preso em flagrante por embriaguez ao volante, mas pagou fiança e foi solto. A Justiça mandou prendê-lo novamente, mas ele conseguiu habeas corpus e responde em liberdade. O caso ainda tramita na Justiça e o empresário pode ir a júri popular.
Na ação proposta pela família, a viúva e os três filhos do comerciante, os advogados pedem indenização de R$ 704 mil. No processo, os advogados alegam que “tamanha repercussão aumentou demasiadamente a dor da família” e que “a fixação de valores indenizatórios pelos danos morais causados, por certo não diminui a dor e o sofrimento suportados pela família da vítima, que é privada de um ente querido e provedor do sustento do lar”.
A petição inicial cita ainda que “isso não o faria voltar ao seu convívio, mas, por outro lado, traria um pouco de segurança e conforto à viúva e aos filhos que se viram desamparados com a ausência paterna”.
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