Um dos objetivos do candidato a deputado federal Arlindo Araújo (PPS), caso seja eleito para uma cadeira no Congresso Nacional, é poder ajudar a discutir assuntos importantes que passarão pela Casa, como a reforma tributária, a redução da maioridade penal e descrimina-lização do aborto. Para ele, a tarefa de debater essas questões é muito nobre. Arlindo afirmou que saberá honrá-la, pois não estará atrelado a ninguém e, dessa forma, poderá votar de maneira independente, apenas de acordo com a vontade da população.
Segundo Arlindo, a independência já começa em sua campanha eleitoral, que é feita sem recursos do Fundo Partidário, os quais ele acredita que seriam bem melhor investidos em outras áreas. O pepessista tem utilizado dinheiro do próprio bolso para bancar adesivos, panfletos e jornais, além de usar as redes sociais. Esta última maneira de se fazer campanha ele considera a ideal: o candidato apresenta suas ideias e quem concordar com elas ajuda a divulgá-las, compartilhando.
Médico veterinário formado pela UEL (Universidade Estadual de Londrina), Arlindo iniciou sua carreira de vereador em 1992 e está em seu sétimo mandato consecutivo na Câmara de Araçatuba. Decidiu entrar na disputa eleitoral deste ano, em primeiro lugar, para poder ajudar a compor uma Câmara de Deputados com pessoas que tenham firmeza de conduta e caráter. E também para suprir a falta de representatividade política da região e, assim, alavancar seu crescimento.
De acordo com o postulante, o deputado federal pode fazer um “marketing” da região, com o objetivo de trazer fomentos para Araçatuba e os demais municípios ao seu redor. Outra maneira de colaborar com a região é na forma de emendas parlamentares de cerca de R$ 15 milhões por ano. “É preciso mostrar que esta região existe e gera tributos”, afirmou Arlindo.
Ele disse ainda que é necessária uma reforma na redistribuição dos recursos arrecadados por meio desses tributos. Conforme Arlindo, os municípios, que são a fonte desse dinheiro, acabam tendo que pedir “migalhas” em Brasília. “As pessoas que estarão lá vão decidir como os recursos serão distribuídos. Eu não tenho acordo com ninguém, apenas com a população”, assinalou o pepessista. RRG
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