Cada vez mais, aumenta o número de jovens que recorrem ao botox como meio de prevenção para rugas. O botox preventivo, como é chamado, tornou-se uma tendência entre pessoas de 20 a 30 anos. De acordo com uma pesquisa feita pelo professor da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, Dr. Paul Hewitt, a autocrítica de jovens de 20 a 30 anos, os “millenials” como são chamados, é implacável com relação à aparência e que por isso adiantam procedimentos para prevenir sinais de envelhecimento que ainda não apareceram.
O botox é uma abreviação para toxina botulínica, que é usada para paralisar uma determinada região. A toxina age sobre os músculos e algumas glândulas, e impede que impulsos nervosos os alcancem, permitindo um relaxamento muscular e redução das contrações e da sudorese. O médico dermatologista, especialista pela SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), formado pela Unesp de Botucatu, Dr. Luis Fernando Ferrari, tirou algumas dúvidas sobre o procedimento estético.
Esse tipo de procedimento realmente funciona como prevenção?
É um procedimento que funciona. Ele bloqueia a musculatura que vai fazer o movimento que provoca o enrugamento. É claro que precisa ser feito com moderação nos jovens. É necessário observar os padrões de contrações da musculatura da mímica facial, para analisar de fato se há uma necessidade de fazer a aplicação, de uma forma mais selecionada, para que não cause uma artificialidade.
Quem costuma procurar mais esse tipo de procedimento?
Por conta de um hábito maior em relação à estética, as meninas são as que mais procuram.
Qual a idade mínima para fazer a aplicação?
Não existe uma idade específica. Acredito que a gente deve iniciar após os 30 anos. É uma opinião minha. Precisa ter bom senso, estar atento à idade em que as rugas começam a marcar, antes disso acredito que não seja necessário.

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