O candidato a deputado estadual Joaquim Goma (PCdoB) pretende, caso seja eleito, defender a melhora do serviço público. Segundo o postulante, cada vez mais o Estado sofre ataques de projetos vindos da Assembleia de São Paulo e do Congresso Nacional, no sentido de reduzi-lo. Para Goma, ao contrário do que dizem seus defensores, a diminuição do Estado atinge as pessoas menos favorecidas que dependem da prestação de serviços por parte do governo.
Goma é técnico da Fazenda Estadual e presidente do Sitesp (Sindicato dos Técnicos da Fazenda do Estado de São Paulo). Esta será a primeira eleição que ele disputará. De acordo com o postulante, sua candidatura surgiu em meio a campanha Voto Consciente, que tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância do voto em servidores públicos. “É uma campanha em defesa da prestação do serviço público”, afirmou o candidato.
Ele explicou que, na medida em que se diminui o Estado, as pessoas que não possuem renda vão ser prejudicadas, sendo que elas pagam impostos para que haja escola, saúde e transporte públicos, pelos quais não podem pagar com dinheiro do próprio bolso. “A reforma trabalhista gera empregos, mas não gera renda. O trabalhador não tem remuneração suficiente para entrar no mercado consumidor”, assinalou Goma.
Conforme o candidato, o servidor público tem sido transformado em vilão recentemente por conta do discurso de que a categoria vai quebrar a Previdência, por exemplo. “As pessoas não sabem, mas o servidor continua contribuindo com a Previdência mesmo depois de se aposentar. E ainda não tem direitos como o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Falta esse esclarecimento à população”, comentou Goma.
Na Assembleia, o candidato pretende lutar por uma frente parlamentar para discutir o atendimento médico aos servidores por meio do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual). Goma falou que, atualmente, os funcionários públicos contribuem para ter acesso ao serviço de saúde, mas o Estado não tem arcado com sua contrapartida de 2%, para poder ter dinheiro para fazer investimentos e dizer que “o governo estadual não parou mesmo diante da crise econômica”.
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