Para o candidato a deputado estadual Everton Sodário (PSL) é mais do que uma honra ser o postulante da região à Assebleia de São Paulo do presidenciável Jair Bolsonaro. “É um plus para a nossa campanha. As pessoas passam a olhar nossa candidatura com outros olhos. Mas é uma grande responsabilidade também: representar a região onde o próximo presidente nasceu. Vou ser o representante de Glicério (município onde Bolsonaro nasceu)”, afirmou Sodário.
O postulante do PSL é nascido em Itapira (PR), mas mudou-se com a família para Mirandópolis quando tinha apenas quatro meses de idade. Formou-se advogado em Araçatuba e ficou cinco anos em São Paulo, antes de retornar para a região. Atualmente, mora em Araçatuba. Em sua passagem pela capital, Sodário participou de manifestações, como as de junho de 2013 e nos anos seguintes, os protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Por conta de seu ativismo, a equipe de Bolsonaro o convidou para ser candidato a deputado estadual. Segundo Sodário, outro estímulo que o fez entrar na disputa eleitoral deste ano foi o sentimento de mudança, em especial, na região. Para ele, as lideranças locais são compostas de “velhos coronéis” que representam a “política velha e retrógada”. “Queremos devolver a representatividade para a região e acabar com o monopólio de coronéis e barões da corrupção”, assinalou o candidato.
De acordo com Sodário, uma de suas propostas é atrair investimentos para região, como forma de mostrar para o Estado, para o País e para o mundo o potencial dos 43 municípios, que, em sua opinião, não se desenvolvem por conta do descaso político por parte desses “barões da corrupção”. Ele explicou que o Noroeste Paulista perde muitos empregos para o Mato Grosso do Sul, que oferece atrativos que a região não tem.
Sodário falou ainda que a maior de suas bandeiras é a reforma do Pacto Federativo. “Todos os estados ficam a mercê de Brasília”, afirmou o candidato. Para o postulante, é preciso que o dinheiro arrecadado no Estado de
São Paulo permaneça aqui, pois o governo federal, atualmente, redistribui esses recursos para os outros estados. Além disso, ele propõe que as câmaras municipais tenham mais autoridade do que a Assembleia e que a Assembleia tenha mais poder do que o Congresso Nacional.
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