O comércio varejista na região de Araçatuba fechou 266 vagas formais em junho, resultado de 1.023 admissões contra 1.289 desligamentos. Nos seis primeiros meses do ano, foram eliminados 751 empregos com carteira assinada, e no acumulado de 12 meses, 671 postos de trabalho formais. Os dados são da Pesp (Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo), da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), divulgada ontem.
Com esses dados, o varejo na região encerrou o mês com um estoque ativo de 34.333 trabalhadores formais, retração de 1,9% em relação a junho de 2017, o pior desempenho no Estado ao lado da região de Presidente Prudente. Esse foi o menor estoque registrado pelo setor desde o início da série histórica, em 2015.
A pesquisa foi elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no estado de São Paulo, obtido com base na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).
Entre as nove atividades pesquisadas, seis apresentaram queda no estoque ativo de trabalhadores em relação a junho de 2017, com destaque para eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-9,7%) e lojas de móveis e decoração (-5,6%). Em contrapartida, os setores de concessionárias de veículos (2,8%) e de autopeças e acessórios (2,3%) obtiveram as maiores altas na mesma base comparativa.
Em todo o Estado, o comércio eliminou 5.808 empregos com carteira assinada em junho, resultado de 67.039 admissões e 72.847 desligamentos, o pior resultado para o mês desde 2015. Com isso, quase 34 mil vagas foram fechadas no primeiro semestre. Assim, o varejo paulista encerrou o mês com um estoque de 2.055.480 empregos formais, leve alta de 0,2% em relação a junho de 2017. No acumulado de 12 meses, o saldo é positivo em 3.254 vagas.
Em junho, apenas as concessionárias de veículos apontaram saldo positivo (170 novos vínculos celetistas) entre as nove atividades analisadas. Destacaram-se negativamente as lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1.798 vagas), o grupo de outras atividades (-1.387 vagas) – em que predomina o comércio de combustíveis – e o varejo de materiais de construção (-1.217 vagas).
No comparativo anual, quatro atividades sofreram redução do estoque de empregos celetistas, com destaque para lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,9%) e lojas de móveis e decoração (-1,6%). Em contrapartida, os segmentos de farmácias e perfumarias e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos obtiveram os melhores resultados, ambos com crescimento de 2,4%.
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