Três dias depois de ter morrido, o funcionário da Prefeitura de Araçatuba, Jair André de Oliveira virou réu em uma ação civil do Ministério Público por improbidade administrativa, que acusa ele e um pedreiro que trabalhava no cemitério da Saudade de “desvio” de sepultura. Tanto o servidor quanto o pedreiro tiveram os bens bloqueados a pedido da Justiça. O servidor ainda está sendo processado por ter recebido R$ 110 referentes a uma taxa de sepultamento, mas o valor não foi lançado nos registros do cemitério da Saudade.
Oliveira morreu dia 17 de julho depois de ficar 18 dias internado na Santa Casa de Birigui em decorrência de um acidente na rodovia Senador Teotônio Villela (Guatambu). A Justiça recebeu a ação do MP no dia 20 de julho. De acordo com o inquérito da Promotoria, instaurado em maio, o servidor teria recebido, em 2016, quase R$ 7 mil para trocar de túmulo os restos mortais de um casal, a pedido dos filhos. O pedreiro, segundo o MP, teria agido em conjunto com o servidor, inclusive recebendo parte do dinheiro pago pelos filhos do casal sepultado.

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