A Secretaria de Saúde de Birigui vai realizar até o próximo sábado (11) programação educativa especial sobre prevenção e combate à leishmaniose visceral. A ação faz parte da Semana Municipal de Controle e Combate à Leishmaniose, instituída pela lei 6.526/2018, e a Semana Estadual de Prevenção da Leishmaniose.
Palestras serão realizadas durante toda a semana em diversos locais, tais como: escola estadual Profª Isabel de Almeida Marin, nos Cras (Centros de Referência de Assistência Social) dos bairros Portal da Pérola 2 e Quemil e no Cerem (Centro Educacional e Recreativo Municipal) do núcleo Portal da Pérola 2.
Equipes da Vigilância e também da Saúde farão trabalho casa a casa com orientações ao moradores, diagnóstico ambiental, inquérito canino e orientações sobre posse responsável de animais.
No sábado (11), encerramento da programação, agentes de combate a endemias farão entrega de panfletos em supermercados da cidade, pit stop com panfletagem nos semáforos do centro da cidade e serão realizadas diversas atividades lúdicas na praça Dr. Gama a partir das 8h.
O chefe de seção do CCVZ (Centro de Controle de Vetores e Zoonoses), Ricardo Cabral destaca que a educação é a melhor forma de prevenir a doença. “Nós vamos conscientizando as pessoas, elas passam a conhecer mais sobre a doença e acabam colaborando com a prevenção”, destaca.
A DOENÇA
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica. É transmita para o homem pela picada do inseto vetor infectado, o Lutzomyia longipalpis, mais conhecido como mosquito-palha ou Birigui. Os sintomas são febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações. Apesar de grave, a doença tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente na rede municipal de saúde.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica do município, de janeiro a julho deste ano, duas pessoas foram diagnosticadas com leishmaniose e não houve mortes. No ano passado, também foram registrados dois casos com uma morte.
Nos cães, os sintomas são caracterizados pelo crescimento das unhas, queda dos pelos, feridas na pele, secreção ocular, emagrecimento e perda do apetite. Neste ano, 12 animais foram diagnosticados com a doença e em 2017, foram 230. A eutanásia é recomendada como uma das formas de controle da leishmaniose canina, integrada às demais ações orientadas pelo Ministério da Saúde.
PREVENÇÃO
Cabral destaca que o município realiza durante todo o ano, ações de prevenção ao mosquito, por meio do trabalho de orientação à população em não manter matéria orgânica em decomposição nos quintais das casas, ambiente propício para o desenvolvimento do inseto, e sobre a posse responsável. Promove também ações de controle, como testes rápidos em cães e eutanásia dos animais com a doença, além do tratamento da doença em humanos.
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