A vereadora Beatriz Nogueira (Rede) está querendo informações da Prefeitura de Araçatuba a respeito de casos de febre maculosa brasileira no município. A solicitação está em requerimento protocolizado pela parlamentar no início deste mês.
Segundo Beatriz, a doença é transmitida por carrapatos e tem gravidade variável, podendo ir de formas leves e atípicas até formas graves, com taxa de letalidade elevada. Em sua situação clássica, o sintoma mais precoce é a febre, sendo que na falta de histórico de contato entre o paciente e o carrapato o diagnóstico inicial da doença é difícil.
De acordo com a parlamentar, uma reportagem recente do jornal O Estado de São Paulo mostrou que 17 mortes foram confirmadas neste ano entre as mais variadas idades, de 17 a 77 anos. O carrapato transmissor da doença pode ser encontrado em diversos animais abundantes em Araçatuba, como bois, cavalos, aves domésticas, cães, roedores e capivaras.
Beatriz argumentou no requerimento que – conforme o Centro de Vigilância Epidemioló-gica da Secretaria da Saúde do Estado – cabe aos municípios o trabalho de campo para o controle da doença, bem como a investigação dos casos. Por conta disso, a vereadora faz uma série de perguntas à administração municipal.
A primeira informação que Beatriz quer saber é se houve registro da doença em Araçatuba. Ela questiona também se existe previsão de alguma ação da Secretaria de Saúde, especialmente com o Centro de Zoonoses, em relação à orientação da população quanto aos sintomas, aos primeiros encaminhamentos em caso de suspeita, aos cuidados e à prevenção da doença.
A vereadora pergunta se há algum controle da população de capivaras em Araçatuba, principalmente das que vivem no Parque Ecológico Baguaçu ou às margens dos rios. Por fim, ela questiona se os médicos do município têm fácil e rápido acesso para o protocolo clínico de febre maculosa e se existe estoque de doxiciclina e cloranfenicol disponível à população. Após aprovado pela Câmara, o prefeito Dilador Borges (PSDB) terá 15 dias para responder.
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