Dijael José da Silva, 43 anos, foi encontrado morto na manhã de domingo (5) na praça Antônio Joaquim de Moura Andrade, na região central de Andradina. Ele tinha um corte no pescoço, atrás da orelha esquerda. Um homem chegou a ser detido suspeito de participação no crime e uma faca foi apreendida pela polícia.
Policiais militares foram até a praça pouco depois das 9h, após denúncia, e encontraram o corpo caído próximo à entrada de banheiros públicos existentes no local.
A Polícia Civil foi comunicada e a delegada plantonista também esteve presente na companhia de investigadores. A vítima, que seria moradora de rua, estava de shorts, jaqueta e descalça. Próximo ao corpo havia grande quantidade de sangue e restos de comida e bebida alcoólica.
A polícia também encontrou roupas espalhadas pelo chão, um cobertor, travesseiro, uma mochila e latinhas de alumínio. Silva estava de bruços e só foi possível ver a perfuração após o corpo ser virado. Em um dos bolsos da roupa que vestia havia um boletim de ocorrência com a identificação de Silva.
Uma testemunha que estava no local contou que a vítima era cega de um olho e tinha o apelido de Risadinha. Ele estaria morando na praça com um casal de Pereira Barreto há cerca de uma semana, recebia ajuda mensal do programa Bolsa Família e era atendido por uma assistente social.
SUSPEITO
Já na noite de domingo, policiais foram até uma residência no bairro Gaspareli, onde um homem de 49 anos informou que o filho dele, de 25 anos, chegou em casa naquele dia segurando uma faca e dizendo que havia matado um homem.
Os policiais conversaram com o suspeito, que negou ter dito algo sobre o homicídio ao pai dele. Segundo a polícia, o suspeito é conhecido usuário de entorpecentes e tem problemas psiquiátricos.
Entretanto, a polícia encontrou uma testemunha que disse ter visto o suspeito pedindo ajuda por volta das 4h, dizendo que havia feito uma besteira e matado um homem com a ajuda de outras duas pessoas.
O suspeito, o pai dele e a testemunha foram apresentados no plantão policial para prestar depoimento. No caso do investigado, a polícia informou que ele estava transtornado e com falas desconexas.
A delegada plantonista optou por liberá-lo junto com os demais e um inquérito será instaurado para apurar o caso.
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