Gastos com viagens caíram na Prefeitura e na Câmara de Araçatuba na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período de 2017. Levantamento feito pela Folha da Região mostrou que o total de despesas do Executivo com locomoções nos primeiros seis meses do ano passado – início da gestão do prefeito Dilador Borges (PSDB) – foi de R$ 3.113.122,30, incluindo os gastos com adiantamentos para servidores, diárias por servidor, passagens rodoviárias e aéreas, e custo mensal com diárias.
No primeiro semestre deste ano foram pagos R$ 2.389.028,43 com deslocamentos. A queda entre os dois períodos é correspondente a 23%. A maior parte das despesas com viagens em 2018 é para adiantamentos, que somou R$ 1.375.559,29. O menor gasto é com passagens rodoviárias e aéreas, que nos primeiros seis meses do ano chegou a R$ 219.789,13.
Em nota, a Prefeitura de Araçatuba disse que tem feito um trabalho contínuo de racionalização de gastos, orientando os servidores sobre a importância de usar os recursos públicos com critério e economia, sendo que as despesas com deslocamentos estão inclusas nesse processo. “A intenção é continuar economizando”, afirmou a administração municipal.
LEGISLATIVO
Ainda que o valor não seja muito menor entre os dois períodos, o Legislativo araçatubense também economizou com viagens no início deste ano. Segundo levantamento da reportagem, nos primeiros seis meses de 2017 a Câmara gastou R$ 13.428,48 com passagens, despesas com locomoções e diárias, enquanto no primeiro semestre de 2018 o valor foi de R$ 13.341,39. O percentual de redução é de 0,64%.
O presidente da Câmara de Araçatuba, Rivael Papinha (PSB), disse que o percentual foi ainda menor do que se esperava. “Nós conseguimos. Está bom”, comentou o pessebista. Ele explicou que as viagens do Legislativo ocorrem quando são necessárias, e os deslocamentos no primeiro semestre foram justificados.
Segundo Papinha, muitas vezes o próprio sistema exige a presença de algum funcionário ou de vereador, como o TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), por exemplo. Porém, quando não há demanda obrigatória, a viagem não ocorre.
Ele disse também que existem os deslocamentos de parlamentares para Brasília e São Paulo. O objetivo é pedir agilidade na liberação de emendas para o município ou mesmo para participação em eventos de assinatura de convênios.
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