Segundo o pré-candidato a deputado federal Vinicius Poit (Partido Novo), para mudar a forma de se fazer política é necessária uma mudança de atitude já na campanha eleitoral. Ele falou que já deixou claro para quem está fazendo doações, e para quem está ajudando em sua pré-campanha, que não existe vaga garantida em seu gabinete para ninguém.
Poit afirma que fará um processo seletivo, com transparência, para escolher quem irá trabalhar com ele no Congresso. Não tendo amarras com ninguém durante a campanha eleitoral, ele diz que é possível votar da maneira que quiser e escolher quem é competente para trabalhar em sua equipe.
Além de falar na Câmara a respeito da necessidade de desestatização, embora isso seja de competência do Executivo, Poit comentou que também vai “cortar na carne”, trabalhando com menos assessores, dispensando uso de carro oficial, motorista e auxílios.
Uma das bandeiras que ele defenderá, caso seja eleito, é por um novo pacto federativo, com o objetivo de ajudar os municípios. Ele afirma que o relacionamento das cidades do interior com os deputados federais é com base nas emendas parlamentares, que depois serão cobradas na forma de votos. “Não tem cabimento prefeitos ficarem passando o chapéu em Brasília. É preciso quebrar esse velho mecanismo”, afirmou Poit.
No ponto de vista dele, os impostos que a população gera em Araçatuba, por exemplo, têm que ficar em Araçatuba. Poit esclareceu que atualmente só 15% dos impostos voltam para o município. Além disso, o pré-candidato comentou que é preciso haver menos impostos e mais simplificação, para não existir tantos intermediários, que acabam travando a produção.
No caso dos produtores rurais, Poit falou que eles não têm segurança jurídica nem estradas com asfalto de qualidade, para escoar a produção. E ainda pagam muitos impostos.
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