A partir da meia-noite do próximo domingo, dia 1º, os pedágios das rodovias paulistas ficarão mais caros. O reajuste acontece anualmente desde 1998 para as concessionárias. O aumento deste ano é de 2,85%, índice relativo ao IPC-A (Índice de Preços ao Consumidor) acumulado entre junho do ano passado e maio deste ano. Na rodovia Marechal Rondon (SP-300) no trecho administrado pela Via Rondon, o aumento varia de R$ 0,05 a R$ 0,20 por praça, dependendo da cidade – são 16, nos dois sentidos em oito municípios. A tarifa mais barata é a da praça de Castilho, onde as motos pagam R$ 1,60 e carros R$ 3,20. Os valores passarão a ser R$ 1,65 e R$ 3,30. A mais cara é cobrada em Glicério, onde as motos pagam R$ 3,30 e carros R$ 6,60. Nessa praça as tarifas passam para R$ 3,40 e R$ 6,80.
Em razão dos arredondamentos, em quatro praças o reajuste não será repassado para a tarifa paga pelos usuários: nos trechos Leste e Oeste do Rodoanel Mário Covas (SP-021) e nas praças de bloqueio de Diadema e Eldorado da Rodovia dos Imigrantes (SP-160).
Já nas concessões mais recentes, Entrevias e ViaPaulista, iniciadas no ano passado, o reajuste será aplicado nas datas de aniversário dos contratos. Conforme a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo), 19 concessionárias têm contrato com o Estado para administrar 52 rodovias paulistas.
Desde o início das concessões paulistas, a receita dos pedágios viabilizou mais de R$ 100 bilhões em investimentos em obras, manutenção e operação dos 8,4 mil quilômetros de rodovias paulistas sob concessão. Entre os serviços prestados pelas concessionárias, já foram realizados mais de 24 milhões de atendimentos aos usuários entre socorro médico e mecânico nas rodovias paulistas. Isso melhorou a segurança e fluidez das viagens e, como resultado, 18 das 20 melhores rodovias do Brasil são do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, segundo levantamento técnico da CNT (Confederação Nacional do Transporte). Além disso, R$ 4,7 bilhões foram repassados para prefeituras paulistas a título do ISS-QN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), imposto municipal que incide sobre a tarifa de pedágio, considerando o mesmo período. Essa verba pode ser utilizada pelas administrações municipais para investimentos nas cidades.
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