Para o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi acertada a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Edson Fachin, que é relator da Lava Jato, de levar para o plenário recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pede a sua libertação. “Creio que deve ter influenciado a assinatura de mais de 200 juristas de todo mundo”, assinalou Chinaglia.
Porém, o parlamentar disse que não sabe até que ponto a decisão da Segunda Turma do STF de soltar o ex-ministro José Dirceu, que ocorreu ontem, vai influenciar no julgamento da apelação de Lula, pois, caso seja rejeitado, haverá a situação de um preso condenado em segunda instância e outro não.
No entanto, Chinaglia assinalou que gostaria que o julgamento sobre a prisão a partir de condenação em segunda instância não estivesse ligado ao nome de Lula ou de qualquer outro político, para haver mais isenção na decisão. Ele citou como exemplo a ministra Rosa Weber, que é contrária à prisão em segunda instância, mas que no caso do ex-presidente votou contra seu habeas corpus. “Não seria uma votação a frio. A política envolve muitas paixões”, comentou Chinaglia.
O parlamentar esteve na região para receber o Título de Cidadão Biriguiense, entregue pela Câmara daquela cidade na última segunda-feira (25). Chinaglia falou que se sentiu honrado com a homenagem, ainda mais pelo fato de ela ter sido aprovada por unanimidade em uma Casa que contém diversas tendências políticas diferentes.

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