A Justiça de Araçatuba manteve o recebimento da denúncia e marcou para o próximo dia 6 de agosto, às 13h30, a segunda audiência do caso conhecido como “Mustang”, em que o empresário Luciano Justo, de Birigui, teria batido no carro do farmacêutico Alcides José Domingues no dia 12 de março de 2016, na avenida Brasília. Domingues morreu na hora.
O empresário chegou a ser preso em flagrante por embriaguez ao volante, mas pagou fiança e foi solto. A Justiça mandou prendê-lo novamente, mas ele conseguiu habeas corpus e responde em liberdade.
Uma audiência já tinha acontecido em julho do ano passado para suspender o processo em relação ao cunhado do empresário, que é policial militar rodoviário e suspeito de interferir em provas do acidente. Ele não concordou com pedido do Ministério Público em deixar de frequentar alguns locais e só sair da cidade com autorização judicial.
Outros réus no processo são a esposa do empresário e um funcionário da empresa de guincho para onde o veículo Mustang foi levado após o acidente. Ele é suspeito de ter recebido R$ 5 mil para deixar a esposa do empresário e o cunhado policial militar tirarem do carro um dispositivo que fazia o carro ganhar mais potência.
No entanto, na audiência marcada para o mês de agosto, Justo ainda não deverá ser ouvido. A Justiça definiu que deverão ser intimadas apenas as testemunhas da denúncia, que segundo o documento do MP são 16 pessoas. Ainda não há data para o empresário ser ouvido.
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