Dezenas de caminhoneiros trafegaram ontem pelas principais ruas de Araçatuba em protesto contra o preço do diesel. Eles saíram de um posto de combustíveis à margem da rodovia Marechal Rondon (SP-300), seguiram pela avenida Brasília, rua Luiz Pereira Barreto, praça Rui Barbosa, avenida dos Araçás, rua do Fico, avenida José Ferreira Batista, via de acesso Etelvino Ferreira dos Santos e rodovia Elyeser Montenegro Magalhães (SP-461), retornando ao posto de origem pela Rondon. A paralisação nacional já reflete na vida dos moradores, com falta de combustíveis e aumento do preço de alimentos.
Durante o trajeto, vários trabalhadores do comércio e motoristas filmaram e aplaudiram a ação dos caminhoneiros. O locutor de um caminhão de som que liderava a carreata gritava palavras de ordem e criticava o valor da gasolina, que chegou a R$ 5,50 ontem à tarde em Araçatuba.
No percurso por diversos postos de combustíveis, funcionários sinalizavam que já não havia etanol, gasolina e diesel para venda. Alguns dos poucos estabelecimentos que ainda tinham os produtos vendiam a preços mais altos do que os praticados até o último fim de semana. Além de Araçatuba, estavam sem combustíveis alguns postos de Birigui, Buritama, Andradina, Castilho e Mirandópolis.
Só que o reflexo da greve dos caminhoneiros não foi apenas nos postos. Funcionários de fóruns e Ministério Público foram dispensados mais cedo para abastecer seus carros. Na Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), havia desabastecimento de alguns produtos, como tomate e batata.

Comentários sobre esse post