Terça-feira, 22 de maio de 2018 foi um dia especial na vida do estudante João Vitor Vidovix Ribeiro, 16 anos, e para a família dele. O menino, que durante oito anos estudou na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Araçatuba foi contratado como aprendiz para trabalhar na prefeitura, no setor de expediente do gabinete do prefeito.
“É uma vitória muito grande por tudo que passamos”, comenta a professora Rita Elisa Vidovix Teixeira Ribeiro, 49, mãe de João Vitor. Ela conta que durante a gravidez teve problema renal e precisou tomar antibióticos. Devido ao medicamento, o bebê teve duas taquicardias e precisou ser submetido a eletrocardiograma.
Ele nasceu prematuro, e desde criança a mãe percebeu que o menino era especial. Entretanto, os exames não apontaram nada de anormal. Foi só no segundo ano na escola que a diretora notou que o aluno tinha alguma dificuldade de aprendizado.
Ela pediu para Rita levá-lo ao neurologista, que diagnosticou uma pequena dilatação em uma veia na parte frontal do cérebro. “Ele tinha muita dor de cabeça e com 8 anos foi para a Apae. Não sei se chorei mais quando ele entrou do que quando saiu, pois a equipe o acolheu e acolheu a mim também”, declara.
MIRIM
Passados oito anos, o estudante teve alta da Apae e uma conhecida da família sugeriu que o matriculasse na Fundação Mirim de Araçatuba. Na instituição, ele foi incluído no programa Time do Emprego, que orienta o trabalhador, por meio de encontros, a buscar um trabalho compatível com seus interesses, habilidades e qualificações profissionais.
Paralelamente, João Vitor passou a ser atendido no Caps-I (Centro de Atenção Psicossocial Infantil), onde foi acompanhado por um médico que retirou toda a medicação da qual fazia uso. Rita Ribeiro conta que estava com o filho na última quinta-feira (17), quando foi comemorado o aniversário de um ano do Caps-I.

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