Para o prefeito de Birigui, Cristiano Salmeirão (PTB), o próximo presidente eleito precisará investir em mais tecnologia nas escolas. O petebista acredita que o atual modelo escolar, com carteiras ordenadas em fileiras, tende a acabar.
No futuro, segundo ele, as crianças vão estudar em sofás confortáveis, utilizando tablets.
Mas para melhorar a educação no País, Salmeirão disse que ainda será preciso investir na capacitação do professor e levar a família dos alunos para dentro das escolas. De acordo com o chefe do Executivo, a ideia de que a escola tem que ser “pai e mãe” dos estudantes precisa acabar. “O Estado tem que ser um ente que vai auxiliar no crescimento e desenvolvimento da criança”, afirmou Salmeirão.
Confira trechos da entrevista que ele concedeu à Folha da Região na série em que prefeitos da região são entrevistados sobre os desafios do próximo presidente de República:
ECONOMIA
“O próximo presidente tem que retomar o consumo. Por meio dele vamos vencer essa barreira, tendo em vista que você vai empregar mais e fará o dinheiro circular. De alguma forma, você vai erradicar a pobreza e retomar as atividades comercial e industrial. Temos que melhorar a qualidade dos nossos produtos fabricados, pois competimos também no mercado externo. É preciso trabalhar a recuperação de tributos, mas de uma maneira ‘sincera’, sem correções e juros absurdos. Precisamos dar uma oportunidade ao cidadão brasileiro de pagar seus tributos. O governo tem que investir em infraestrutura também. Se o governo investir em obras, vai desenvolver o emprego e melhorar as condições dos municípios do Brasil, porque podemos observar que todos eles estão precários em infraestrutura. Tudo isso fará entrar recursos no governo”.
HABITAÇÃO
“É preciso continuar com os programas de habitação. Tem que dar oportunidades reais de todos terem a sua casa. Não adianta colocar prestações de forma absurda. Os programas Minha Casa Minha Vida e da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) do Estado de São Paulo deram uma parada. O governo resolveria dois problemas (se retomasse os programas habitacionais): daria moradia a quem precisa e empregaria. E depois da entrega das casas é preciso fazer fiscalização. Pessoas pegam a casa e ficam uns dois dias e vendem o imóvel. Nós denunciamos à Caixa, mas não são tomadas providências”.

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