Durante muito tempo, o que se conhece por colunismo social resumia-se a informes de festas de casamento. A partir dos anos 1940, foi revolucionado com as figuras de Jacinto de Thormes, Ibrahim Sued e Zózimo Barroso do Amaral, que deram às suas colunas um toque mais pessoal, incluindo comentários sobre a vida dos famosos e ricos de sua época. No colunismo social da região, o nome de Odete Costa Bodstein e de Jorge Napoleão Xavier, o Napo, são inesqueciveis aos leitores.
Assim, o colunista social passou a ser mais do que um jornalista que dá notas, mas o profissional que frequenta os mais concorridos eventos, convive com o poder e sobre ele dá notícias que, recentemente, abrangem desde o puro entretenimento e curiosidade.
A Folha da Região sempre foi prestigiada neste quesito, tendo tido sempre elevando os principais nomes ligados a alta sociedade para coroar o concorrido espaço. Atualmente a colunista Talita Carneiro leva diariamente uma série de atividades que a Araçatuba e região produzem no universo social. Para ela, a atividade é “um patrimonio do jornalismo diário”.
Além de querida uma figura ímpar. Quem nunca sonhou em ter uma nota publicada levada por ela ao público? Outros nomes do colunismo social também elevaram o status da categoria e fazem do segmento um setor de grande prestígio.
Sempre seguindo as tendência do novo jornalismo e levando ao maior número de leitores as mais relevantes informações e coberturas, esta Folha lançou há alguns meses o portal Folha VIP, que também possui uma conta no Instagram, o @folha.VIP.
DIGITAL
A ideia de transmitir a informação para o digital surgiu, segundo o diretor comercial da Folha, José Henrique Lemos Cenci, como uma extensão do impresso, que é o responsável por “credibilizar conteúdos”. “Fará sucesso no digital por estar consolidado no impresso. Caso contrário, na minha opinião, isso não aconteceria”, destaca o editor.
Ele ainda ressalta que “além de uma gama maior de conteúdo, com mais fotos e conteúdos em outros formatos, como entrevistas em vídeo ou simplesmente vídeos dos eventos, o assinante terá sempre o benefício de interagir com o conteúdo, comentando, compartilhando”.
Segundo Talita Carneiro, que há mais de três anos assina a coluna “Olhares” no impresso, a página na web e no instagram “surgiu no momento em que a comunicação em quase sua totalidade se converge para as mídias digitais como complemento da mídia impressa”.
O trabalho, segundo Talita, levou tempo “para não se fazer um trabalho superficial. Trabalhamos para amadurecer o formato e a ideia. Aprimoramos a informação que é passada ao leitor, de forma que ele acompanha não só aquilo que sai na coluna “Olhares”, no impresso, mas também uma série de outros complementos”.
A colunista cita como exemplos uma nota sobre viagem, onde pode-se adicionar um vídeo da pessoa no local ou também outras fotos complementares e também interessantes, mas que por questão de espaço não entrou no jornal.
José Henrique explica que a comunicação com o leitor mudou e, desta forma, o jornal acompanhou essa nova tendência. “Houve um alinhamento muito grande de ideias através dessa comunicação instantânea que existe hoje com o leitor. Além de rápida, é muito mais completa e eficaz, um vez que os dispositivos móveis permitem essa troca de ideias e conteúdos, como fotos, vídeos, dados, áudio e outros”.
Para Talita, a recepção do público online ao conteúdo enviado é igual ao material do impresso: “com muito carinho e deferência”. “Nós sentimos uma ótima reação do público desde os primeiros likes até agora. E, obviamente, com o crescimento de seguidores, cada vez mais vamos obtendo o feedback do leitor/seguidor no nosso instagram”, contemporiza.
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