Conforme matéria publicada pela Folha da Região em 15 de setembro de 2015, após receber denúncias de que estariam ocorrendo problemas no fornecimento da merenda nas escolas municipais, a Prefeitura afirmou que as escolas estavam sendo abastecidas.
Na noite anterior, o então secretário municipal de Administração, Valdevino Bittencourt Dias, foi sabatinado pelos vereadores e confirmou que a fornecedora, que era de Jundiaí, deixaria de prestar o serviço no município. Segundo ele, a empresa procurou o governo relatando problemas financeiros e protocolou pedido de rescisão de contrato, sendo foi feita a contratação emergencial, com validade a partir de 14 de setembro.
INVESTIGAÇÃO
As irregularidades no fornecimento da alimentação às escolas municipais e de descumprimento de direitos trabalhistas de funcionários da empresa foram apontadas em maio daquele ano, pela oposição na Câmara.
A Prefeitura confirmou, também em nota, que a empresa estava em recuperação judicial e que as secretarias estavam em tratativas em relação ao contrato, com o objetivo de ter a situação resolvida rapidamente.
Na ocasião, o ex-vereador Rosaldo de Oliveira (Pros) propôs criar uma comissão especial para investigar os relatos sobre problemas na alimentação dos estudantes.
Durante toda a quarta-feira (9), a reportagem tentou contato com o ex-prefeito Cido Sério (PRB), mas não obteve retorno. A atual administração informa que embora a empresa atual tenha sido licitada no final de 2016, no governo anterior, ela não faz parte do suposto esquema investigado pela Polícia Federal.
“Portanto, no governo Dilador Borges (PSDB) não houve nenhum pagamento às empresas investigadas pela PF”, informa. A Prefeitura afirma, ainda, que franqueou o acesso às secretarias e aos documentos, colaborando no que foi solicitado pelas autoridades.
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