O futebol é o esporte mais popular do país, evidentemente, e quase toda criança pensa em ser um jogador profissional quando crescer. Entretanto, uma minoria chega lá. É caso o araçatubense Guilherme Fernando Panichi, ou Piter, como é chamado o rapaz de apenas 23 anos que foi em busca do sonho, que se realizou nas quadras de futsal.
Piter começou em uma escolinha de futebol de salão no bairro Traitu, em Araçatuba, com o total apoio dos familiares. Destacou-se na profissão e foi para fora da cidade. Seguindo em frente no mundo da bola, foi parar nas categorias de base do futebol de campo de São José do Rio Preto, Palmeiras e Foz do Iguaçu.
INÍCIO
Teve passagens pelo time do Linense em 2012 e pelo Jabaquara no ano seguinte, sem conseguir se sobressair nos gramados. Por isso teve que desistir da vida de boleiro. “Desisti porque não tinha empresário, estava sem time e tinha cansado de ficar pulando de time em time e não virar nada”, revela o araçatubense. Pela carreira não sair do jeito que esperava, o jovem atleta decidiu voltar para sua cidade natal.
“Pensei varias coisas, fiquei muito chateado, mas precisava ter algo na vida, queria comprar meus pertences, queria criar uma família e não dava para ficar pulando de cidade em cidade sem nada concreto. Então resolvi voltar para Araçatuba e trabalhar para ganhar a vida”. Tudo se encaminhava para que Piter não se tornasse o jogador que gostaria de ser, como acontece com milhares de jovens no Brasil e no mundo. Escondido em uma cidade do Interior, ele foi trabalhar em uma loja de tintas como vendedor.
“Não perdi o contato com a bola porque desde que me conheço por gente sempre joguei, não queria parar totalmente. Então, eu brincava nos finais de semana e alguns dias da semana à noite”, relembra o jogador.

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