O coordenador nacional do Partido Novo para o Campo, Eduardo Lunardelli, disse que o combate à corrupção começa pela diminuição do Estado. Para ele, o Estado grande tem relação direta com a corrupção. “Temos que renovar as instituições político-partidárias e, hoje, somente o Novo é realmente capaz e preparado para fazê-lo”, afirmou Lunardelli, que esteve ontem em Araçatuba.
Além disso, ele falou que é preciso reformar completamente o sistema político e eleitoral, que, em sua opinião, é estruturado para manter a atual situação das coisas. “Agora, precisamos ter consciência que a corrupção começa nas pequenas atitudes que nós, cidadãos, adotamos. Temos que dar o exemplo, participar mais e preparar as novas gerações para que tenham maior responsabilidade cívica.
Sempre lembrando, ‘é o olho do dono que engorda o gado’”, comentou o coordenador.
Sobre as perspectivas de uma mudança no Brasil, Lunardelli disse que elas são as melhores possíveis se os cidadãos de bem tomarem consciência de que o País é seu e que precisam se mobilizar permanentemente.
Ele disse que o Novo tem como pré-candidatos a presidente, João Amoêdo, e para governador, Rogério Chequer. Já para o Senado, o partido tem como pré-candidato o professor Christian Lohbauer. De acordo com Lunardelli, a sigla deverá ter cerca de 70 candidatos a deputado federal e 40 a deputado estadual.
Ele afirmou que o Novo é a maior legenda nas redes sociais. “Iremos eleger alguns representantes para cargos majoritários e faremos bancadas legislativas de respeito”, comentou Lunardelli.
AGRONEGÓCIO
O coordenador do Novo para o campo é produtor rural em Valparaíso há 27 anos. Lunardelli disse que o setor do agronegócio na região passa por dificuldades por conta da alta dependência do setor sucroenergético, que passa por um momento difícil. A alta intervenção da Petrobras no preço da gasolina, durante o governo de Dilma Rousseff (PT), foi o que levou à atual situação, no ponto de vista de Lunardelli.
A gestão da petista teria pressionado artificialmente as margens do etanol e contribuiu para o alto endividamento do setor.
Os baixos preços do açúcar também teriam provocado o problema. “O primeiro foi causado por atuação governamental desastrosa. O segundo faz parte da dinâmica normal de mercado. Além disso, uma maior desregulamentação na distribuição de etanol beneficiaria não somente o setor, mas principalmente os consumidores com a queda dos preços na bomba”, afirmou.
Lunardelli disse que espera que o setor se reerga com uma eventual recuperação do preço do açúcar em uma ou duas safras, o que melhorará a economia regional também. “O Brasil precisa de reformas profundas, como simplificação tributária, redução dos gastos correntes do Estado, reforma da previdência, entre outras.
São reformas como essas que irão aumentar a confiança e competitividade do Brasil de forma mais sustentável”. assinalou.
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