Dois homens foram condenados em júri popular a mais de 54 anos de prisão pela morte, em 2013, do médico oftalmologista Hedilon Basílio Silveira Júnior, na sede da fazenda que ele arrendava, em General Salgado. Tanto o Ministério Público quanto os advogados dos réus Alessandro Pires Mateus, condenado a 34 anos e 7 meses, e Júlio Cezar Queiroz Monteiro, que pegou 19 anos e 7 meses, recorreram da decisão.
O casal acusado de ter mandado matar o médico recorreu da decisão de ir a júri popular e o pedido ainda está sendo analisado pelo Tribunal de Justiça.
O médico foi morto com um tiro no peito e a golpes de foice na cabeça e no braço. Além do oftalmologista, o caseiro do sítio, de 36 anos, um soldador de 42 e um aposentado de 72 anos também foram vítimas do bando que invadiu a fazenda.
Na época, a Polícia Civil descobriu que os mandantes do crime, o casal dono da propriedade, queria manter no sítio uma criação de animais.
O médico era contra, por isso os três começaram a discutir sobre a questão. Conforme denúncia do Ministério Público, o casal contou com a ajuda dos dois homens condenados pelo júri. Todos os envolvidos estão presos.
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