Um aposentado de 82 anos foi vítima de um falso funcionário da Prefeitura ontem em Araçatuba. É o segundo caso em uma semana. Ambos ocorreram na região central da cidade. Até o fechamento desta edição ninguém havia sido preso.
Segundo boletim de ocorrência, no caso de ontem a vítima relatou que, pela manhã, foi procurado por um homem que disse ser funcionário da Prefeitura, informando que os idosos receberiam uma ajuda de custo de R$ 80 para a compra de medicamentos. O golpista pediu o cartão bancário e senha do idoso, e anotou esses dados, devolvendo o cartão à vítima.
Mais tarde, o idoso foi ao banco e descobriu que o cartão que ele estava não era o dele, se dando conta de que o golpista fez a troca sem que percebesse. O cartão que o idoso pegou, achando que fosse o dele, estava no nome de uma mulher. A vítima percebeu que foram sacados R$ 3 mil da conta.
CASO ANTERIOR
Na semana passada, um homem que se passou por fiscal da Vigilância Sanitária invadiu uma casa e rendeu um casal de idosos com uma faca. Antes de invadir o imóvel, o suspeito disse que estava fazendo uma vistoria e só não roubou nada porque uma pessoa que estava no local conseguiu acionar a Polícia Militar.
Em nota, a Prefeitura enfatizou que todos os seus servidores são identificados com crachás, que devem ser portados durante todo o período de trabalho. E que os agentes da Vigilância Epidemiológica não fazem visita a residências.
“Este tipo de abordagem pode ser feita somente por três grupos de servidores. Os agentes da Vigilância Sanitária, por exemplo, além de portar o crachá devem, ainda, apresentar uma carteira preta que possui o brasão de identificação do órgão com identificação pessoal do portador”, informa trecho da nota.
Ainda conforme a Prefeitura, os agentes de controle de endemias e os agentes comunitários de saúde também podem, eventualmente, ir às residências. Além do crachá, eles possuem uniformes específicos com brasão do órgão. A permissão de entrada dos servidores ao domicílio é facultativa. Se o proprietário ou responsável pelo imóvel tiver dúvidas poderá solicitar o RG do servidor e ligar para o telefone 3636-1180. Os dois casos estão sendo investigados pela Polícia Civil como estelionato e roubo.
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