A carreta do Projeto Vida Marinha, que leva aos estudantes informações sobre o ecossistema marinho, já está estacionada em frente à Escola SEB THATHI. São mais de 100 animais – alguns deles poderão até ser tocados pelos alunos – todos verdadeiros e empalhados, vítimas da degradação ambiental, mortos em redes de pescadores, vítimas de derramamento de petróleo, lixo, esgoto ou até mesmo encontrados sem vida na beira da praia, ou seja, nenhum animal foi morto para compor o acervo.
O tour pelo contêiner é comandado por biólogos e engloba alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio. Cada visita, com duração de 30 minutos, será acompanhada por um desses especialistas. O projeto possui um programa pedagógico específico para cada faixa etária e atende 35 alunos por turma.
A aluna Louise Contel Menani, que visitou o espaço com a turma, disse que o animal marinho que mais gostou foi o pinguim, porque “nunca viu na vida”. “Aprendi também que a raia tem coluna vertebral”, explica a pequena Louise.
Já Miguel Loncarovich Bald conta que “nunca tinha visto um tubarão e gostei muito. Também toquei na lula, ela é legal e nojenta ao mesmo tempo”. Outro que também tocou no tubarão exposto na exposição foi Ralf de Weert. Ele conta que o animal que mais gostou foi o tubarão martelo. “Aprendi que muitos animais morrem porque jogamos lixo no lugar errado. Eles confundem com alimentos e passam mal”, explica o aluno, já assimilando os ensinamentos sobre o cuidado com o meio ambiente passados na visita.
A apresentação será realizada dentro do contêiner que possui um espaço de 12 metros permitindo a circulação dos alunos, além disso, o lugar dispõe, também, de bancos e uma bancada expositora de animais marinhos.
Desenvolvido pela Bióloga Cristina Portela com proposta de divulgação de Educação Ambiental, desde a sua inauguração em 2000, já atendeu mais de dois milhões de visitantes, alunos e o público em geral. O projeto apresenta um dos maiores acervos de animais marinhos do sul do Brasil, que vão desde animais empalhados, esqueletos e conservados no álcool. Além dos alunos do SEB Thathi, a escola municipal Cláudio Evangelista Teixeira também visitou o espaço interativo.
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