A educação é uma forma de promover, fomentar e ampliar as potencialidades do bem. As escolas devem ir além de transmitir conteúdo. Elas tem capacidade e, acredito, a missão de formar o caráter das novas gerações.
Por mais polêmico que possa parecer de bate-pronto, o método de ensino deve acolher, sim, os princípios básicos de convivência fraterna, mesmo que baseada em uma religião – que deve ser deixada clara aos pais no ato da matrícula. Principalmente as crianças devem ser estimuladas a pensar e a agir com respeito às diferenças, às escolhas, ao méritos e às dificuldades com os colegas.
Nos nossos muitos anos de lida com a educação vivenciamos diversas situações em que a transmissão de valores se fez mais importante que a do conteúdo. Uma pessoa que não aprende, desde pequena, que deve se guiar por uma ética rígida de comportamento social, poderá ser um péssimo profissional ou líder no futuro.
Mesmo que a criança se transforme em um dia em um engenheiro, advogado ou político com grande capacidade técnica e intelectual, se não tiver uma base sólida de valores se tornará pernicioso para a sociedade.
Fazer o bem deve ser uma disciplina essencial desde o berçário. Bem estimulados e orientados, os meninos e meninas que estudam em escolas que se preocupam com o caráter têm grande potencial para se tornarem bênçãos em seus lares e ambientes de trabalho.
Serão profissionais e líderes que não irão para o caminho fácil da corrupção ou o de dar um jeitinho para se dar bem de alguma forma.
Lutemos para que o Brasil comece a colocar a bondade, a ética e o compromisso com o coletivo social como bases curriculares.
Bruno Rapahel de Souza é empresário do ramo de Educação de Araçatuba
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