A partir desta quarta-feira (16), o Sesc Birigui promove a programação “Sustentabilidade Humana”, encontros com objetivo de discutir temas relacionados a linha de pensamento que busca sentido e significado nas ações que derivam do viver, visando a valorização da vida humana e uma relação harmônica entre natureza, sociedade e indivíduo.
Amanhã, às 19h30, no Polo Sesc em Araçatuba, o bate papo “Doação de sangue e medula óssea”, propõe um diálogo sobre os temas, atos de solidariedade que podem salvar vidas. Estima-se que, mensalmente, são necessárias cerca de duas mil doações de sangue para atender a uma demanda diária, sendo que a doação de medula é uma prática ainda pouco difundida.
A atividade é ministrada por Amanda Silva, técnica de programação das áreas de direitos humanos e diversidade cultural do Sesc Birigui e doadora de sangue desde 2011 e conta com a presença de Aline Durante, que é formada em serviço Social e atua no setor de comunicação social do Núcleo de Hemoterapia de Araçatuba, vinculado ao Hemocentro de Ribeirão Preto, há 13 anos; Carlos Barbosa, ativista de direitos humanos que, em 2017, foi diagnosticado com câncer e precisou realizar um transplante de medula óssea. Ele representa uma mínima parcela da população por ter realizado um transplante autólogo, foi receptor da própria medula.
No dia 23, às 19h30, “Doação de órgãos em prol da manutenção da vida”, que visa um bate papo com o público sobre a doação de órgãos como uma possibilidade de manutenção da vida. Só no Brasil, a lista de espera tem milhões de pessoas, não conseguindo atender todas as demandas, sendo que muitos chegam a falecer por conta da espera. Uma das formas de reduzir essas ocorrências é avisar as próprias famílias quanto à disposição como doador de órgãos.
A programação também é ministrada por Amanda Silva e conta com a participação de Mário Pereira, um farmacêutico, que perdeu sua filha de 27 anos vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), em 2015 e a família doou todos os seus órgãos; Anne deixou uma filha, hoje com 5 anos, que é criada por Mário e sua esposa. Seu coração continua batendo no peito de uma senhora que vive na Bahia.
Mediado por Amanda Silva, “Doação de cabelo humano e perucas”, que acontece no dia 30, às 19h30, também no Polo Sesc Araçatuba, promove um diálogo entre pessoas que optaram por usar peruca, por questões relacionadas a perda de cabelo, e doadores de cabelo, a fim de abordar a importância do ato de doar algo que em geral é descartado, mas que pode contribuir muito para a auto estima de algumas pessoas.
Diane Yamamoto, que é enfermeira e atua no voluntariado há mais de dez anos, conta sua experiência na área, que se iniciou na doação e captação de cabelo humano após um estágio no Hospital infantil do Câncer em Cascavel, no Paraná (UOPECAN), ainda durante a faculdade.
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